Parecem longínquos os tempos de um Sporting moribundo e à
beira da falência. Lembrem-se dos mandatos de Dias da Cunha, José Eduardo
Bettencourt e do mais recente e mais corrosivo mandato de Godinho Lopes, coadjuvado
pelas sanguessugas Carlos Freitas e Luís Duque.
Viviam-se tempos de profunda depressão em Alvalade, onde a
falta de objetividade e de ambição reinavam num clima nebuloso e sinistro.
Reinava a falta de metodologia, disciplina e displicência que levava à construção
sistemática de novos plantéis de vedetas rotuladas, que vinham gozar
confortavelmente as suas reformas. Fomos anos a fio um cemitério de treinadores
e jogadores, muitos deles sem qualidade e outros tantos arrastados por um barco
velho sempre pronto a afundar.
Foi um tempo de despesismo puro, sem qualquer rigor na
gestão das contas, não olhando a meios para atingir fins.
Foi um tempo de desprendimento total de muitos adeptos com o
clube, pois não se reviam nessa total falta de ambição e de objetivos a cada
época que passava.
Hoje o Sporting está forte, está em crescendo:
·
Tem uma equipa de futebol competitiva
·
Tem um treinador muito experiente
·
Tem excelente estrutura
·
Tem a melhor academia (que também estava a ser
descurada pelos anteriores mandatos e que se reflete hoje na equipa B)
·
Recupera modalidades que estavam mortas e
enterradas
·
Soube reduzir os custos com o pessoal e com a
equipa de futebol, sem prejuízo de um futebol competitivo e ao nível dos
rivais, que continuam a gastar substancialmente mais
·
Defende um futebol justo, com recurso às
tecnologias para promover a verdade desportiva
·
Avançou com um sonho de muitos Sportinguistas: a
construção do Pavilhão João Rocha
·
Tem na pessoa do Presidente Bruno de Carvalho um
defensor acérrimo do universo Sporting, não deixando que nada nem ninguém diga
inverdades sobre o nosso clube, ou possa fazer algo para o prejudicar sem
passar impune
·
Por último e o mais importante, tem uma massa
adepta renascida e cada vez em maior número, catapultada por todos estes pontos
positivos enumerados anteriormente
Todos estes fatores deixam os nossos adversários muito
incomodados. Muita gente que veio mostrar solidariedade para com o Sporting,
nos tempos em que éramos um clube moribundo e que não incomodava ninguém são
agora totalmente contra tudo o que é pintado de verde e branco. O discurso do “é
necessário um Sporting forte” parece agora ter mudado. O Sporting forte era
afinal apenas uma falácia que pomposamente era apresentada por estes senhores,
que no fundo desejam tanto um Sporting forte como que os seus clubes não tenham
sucesso.
Os jornaleiros cerram fileiras e atacam em todas as
direções. Tentam passar a ideia de gestão danosa, de contratações falhadas, de
indisciplina, de um clube gerido por pessoas sem escrúpulos e incompetentes.
Criam-se cada vez mais programas e entrevistas para discutir todo o universo
leonino, para denunciar todas as falcatruas que afirmam a pés juntos que o
clube de Alvalade anda a conspirar.
Os árbitros esses, sempre se soube das suas orientações.
Roubar em Alvalade com um estádio completamente cheio é para os senhores do
apito um assunto perfeitamente normal. Em Alvalade os jogos têm na sua
generalidade imensas paragens, promovidas por estes senhores com o intuito de
quebrar o ritmo de jogo e salvo raras exceções na dúvida, apita-se contra o
Sporting. Depois queixam-se que o Sporting condiciona as arbitragens por vir
reclamar as vergonhosas prestações, isto quando é o clube de Alvalade defensor
do uso de tecnologia, de forma a mitigar possíveis erros.
Cada um compra o que quer. Eu não compro nada do que escrevi
nos últimos três parágrafos. Compro sim o Sporting atual, com todas as mudanças
benéficas que foram efetivadas. Que cada um de nós, verdadeiros Sportinguistas,
saiba reconhecer tudo o que de bom mudou nestes últimos tempos. Não deixem que
a gonorreia de falsa informação que nos rodeia nos corrompa.
Viva o Sporting!
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